Os Bastidores das Eleições em Cabeceiras(GO)

Pesquisar no Site

Governador deve liderar, diz Marconi

O senador Marconi Perillo (PSDB), candidato ao governo do Estado, respondeu, ainda que indiretamente, as críticas do governador Alcides Rodrigues (PP), que disse ontem que o PSDB teria sabotado seu governo (leia mais na página 10).
Durante reunião com sindicatos na Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), o tucano falou que o atual governo tem muita dificuldade de estabelecer diálogo com o setor produtivo, basicamente, por falta de liderança. “Neste novo papel que nós pensamos para o Estado, o governador não delegará sua posição, sua função. O governador não deixará o controle da máquina, ou da administração à mercê de terceiros”, disse. “O governador não terceirizará o Estado, exercerá a plenitude de sua liderança.”

Para Marconi, a “falta de liderança efetiva” do governo trouxe problemas à atual gestão, em especial no fomento à industrialização, à agricultura e à pecuária. “Eu vou puxar para mim, se eleito for, como já fiz da outra vez, todo este controle, todo este processo (de gestão)”, garantiu.

Depois, em entrevista, Marconi confirmou que certos secretários de governo não podem, dentro da administração, ter mais poder que outros. “Quem tem que ter poder dentro de um governo, poder de liderança, é o governador”, disse. “Mas é claro que o governador deve descentralizar ações, para que haja mais eficiência”, ponderou, porém.


Produtivo

Marconi apresentou ontem à noite, na Fieg, suas ideias para dinamizar o setor produtivo goiano. Ele também recebeu das mãos do presidente da entidade, Paulo Afonso Ferreira, um documento contendo as maiores demandas e reivindicações do setor para os candidatos ao governo.

O candidato discorreu sobre diversos temas de interesse do empresariado, e também respondeu perguntas dos industriais. Dentre outras coisas, Marconi garantiu que, se eleito for, dará continuidade a políticas que implantou durante seus dois mandatos anteriores como governador de Goiás, como a desoneração tributária de cadeias produtivas, a adoção de incentivos fiscais e o estreitamento da parceria com o Fórum Empresarial. “Estas foram as bases do crescimento que promovemos e que voltaremos a promover no Estado.”

O tucano disse que pretende adotar um novo modelo de gestão pública, fundamentado no planejamento eficiente e em uma gestão representativa de todos nos setores da sociedade. Marconi disse que vai adotar no serviço público a meritocracia, e contratos de gestão com uma política de resultados avaliada a cada três meses.




LULA

Marconi também garantiu aos empresários que pretende manter relação respeitosa com qualquer que seja o próximo presidente da República eleito. “Eu vou procurar representar o meu Estado com altivez, dignidade e habilidade”, disse, lembrando que o próprio José Serra (PSDB), quando governador de São Paulo, não enfrentou dificuldades no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Um governo não faz oposição a outro, eles devem se complementar”, acredita.

Ele disse que ainda acredita em uma virada de Serra sobre Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial. Segundo o senador, monitoramentos diários eleitorais do PSDB indicam que, hoje, a diferença necessária na soma dos votos de Serra com Marina (Silva, PV) para ter segundo turno, é mais 6%. “Vamos ver o que vai acontecer com a cabeça do eleitor daqui para lá”, afirmou.

Fonte: O Hoje

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Atenção:
Para que o seu comentário seja publicado, é obrigatório colocar o seu nome e local de ontem mora(Cidade/Estado/Pais). Postagens anônimas não serão publicadas. Agradecemos a sua participação