O candidato Vanderlan Cardoso (PR) se diz preparado para vencer as eleições no primeiro turno. Para ele, a fase decisiva da eleição começa para valer agora, há menos de três semanas do pleito. “O eleitor só decide nos últimos 15 dias”, aposta, lembrando que esse ano de eleição foi muito atípico. “Este ano teve Copa do Mundo, logo depois férias. O povo também está mais desacreditado nos políticos.”
Vanderlan nega que vá mudar a estratégia, principalmente após ter sido o único candidato a ter subido nas últimas pesquisas de opinião de voto. “Não se muda o que está dando certo. Agora, vamos mostrar que tem tempo de sobra para ganharmos esta eleição no primeiro turno”, aponta, porém, quando questionado sobre o atual desafio. “Entramos neste desafio sabendo que não seria fácil”, reconhece, lembrando que superou todas as crises que enfrentou durante a campanha. “Superamos todos os nossos problemas e tudo que plantamos estamos colhendo agora.”
Para Vanderlan, os índices de cada candidato nas pesquisas de vai se estabilizar a partir de agora. “Os números agora vão se aproximar mais da realidade. O candidato tucano já subiu o que podia e agora vai começar a cair”, ainda disse sobre Marconi Perillo (PSDB), atual líder das pesquisas. “Nas últimas pesquisas ele não cresceu”, ainda ressaltou.
Vanderlan identifica razões para que o tucano tenha problemas para se manter na liderança nos próximos dias. “Falava-se muito de nossos problemas de campanha, como no marketing, e agora eles estão enfrentando até mais dificuldades.Quero ver se eles aguentam o que eu passei. Qualquer construção em cima de terreno arenoso, tende a cair. (A candidatura do PSDB) Não foi feita em base sólida”, avalia.
LULA
Vanderlan disse que ainda não recebeu qualquer sinalização da vinda do presidente Lula a Goiás na semana que vem, ou algum convite para participar de evento com o petista. “Tem coisas com que eu não me preocupo. E não posso depender de esperar Lula ou Dilma para continuar meu trabalho”, ressaltou, lembrando que tem crescido nas pesquisas mesmo sem o apoio explicito de Lula ou da candidata do PT a sua sucessão. “O apoio de Lula deve vir naturalmente. Acho que apoio não se dispensa, mas todos já sabem que somos da base do presidente Lula”, pontua.
Ele ainda criticou a campanha do candidato do PMDB, Iris Rezende, e lembra que o peemedebista não tem tido dividendos da participação de Lula e Dilma no programa eleitoral da TV e do rádio. E nem da participação dos petistas em comício do adversário há uma semana. “O Lula pediu voto para ele desde a primeira semana do programa e ele caiu nas pesquisas”, apontou.
Fonte: O Hoje
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