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Marconi e Iris alternam propostas e ataques


Candidatos ao governo do Estado, Marconi Perillo (PSDB) e Iris Rezende (PMDB) abriram fogo um contra o outro no último debate realizado antes da eleição de segundo turno, neste domingo. Na TV Anhanguera (afiliada Rede Globo), os dois se atacaram com artilharia pesada, em meio à apresentação de propostas de governo.

Ambos concentraram fogo na comparação de gestões e promessas não cumpridas de um e outro. Eles levaram para a TV a campanha acirrada que militantes dos dois partidos fazem nas ruas, nesta última semana da eleição. Integrantes de instituto de pesquisa contratado pelo PMDB foram presos acusados de compra de votos na quarta-feira.

Mesmo com o clima quente, o mediador Fabio William, da TV Globo Brasília, não precisou intervir – a não ser quando o peemedebista estourava o tempo. Também não houve pedido de resposta. O debate foi dividido em apenas três blocos. No primeiro, candidato perguntava a candidato sobre temas sorteados; no segundo, o tema era livre; no terceiro, as considerações finais.

Na primeira pergunta – Iris pergunta para Marconi sobre metas para a saúde –, o tucano mostrou seus projetos para a área, como a construção do Credeq (hospital para recuperação de dependentes químicos), de hospitais em Goiânia e no interior. Mas Iris, na primeira resposta, começou os ataques. Disse que o rival havia feito promessas na área não cumpridas durante seus dois governos (1999 a maio de 2006).

“À exceção do Crer (Centro de Recuperação e Reabilitação), muito pouco se viu na área de saúde nos sete anos e meio em que o senhor foi governador. O senhor não concluiu os hospitais em Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso, Novo Gama, o da região noroeste de Goiânia. Tenho dúvida do cumprimento por parte do senhor destas propostas.”

Marconi não deixou por menos. Disse que o adversário faz campanha de “inverdade”. “Comecei e deixei quase pronto o hospital de Santo Antônio do Descoberto. Ajudei na construção do hospital do Novo Gama. Praticamente terminei o hospital de Valparaíso. O governo anterior (de Maguito Vilela-PMDB), mesmo com dinheiro da venda da Usina de Cachoeira Dourada, deixou mais de mil obras sem conclusão em Goiás.”

Os dois ainda trocaram acusações sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), ensino público, transporte coletivo na região metropolitana de Goiânia, políticas públicas para pessoas de baixa renda, moradia popular, funcionalismo público e saneamento básico. Apenas nas considerações finais os candidatos “esqueceram” um do outro.

Um dos momentos mais tensos do debate ocorreu quando Iris falou sobre uma possível proposta de Marconi para derrubar as casas da Vila Mutirão, construídas no primeiro governo do peemedebista (1983 a 1986). “O senhor prometeu construir 240 mil casas em 1998 (eleição) em Goiás e não fez nenhuma. Agora quer agredir as famílias que têm tanto amor às suas casas. Construa casas, cumpra as promessas, deixe aquelas famílias em paz.”

O tucano respondeu: “Até o presidente Lula criticou as construções destas casas de placas. Eu propus às famílias que quisessem substituir as placas por tijolos, as telhas quentes por telhas de barro, que eu daria este benefício (cheque moradia). Este boato foi espalhado pela rede de panfletos apócrifos que o PMDB espalhou, de compra de votos. Quem quiser trocar estas casas malfeitas, de placas, por casas de alvenaria, vamos trocar.

Fonte: O Hoje

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