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Proporcionais gastaram 25 milhões

Campanha para deputado em Goiás custou até agora o triplo da majoritária, segundo informações do tse

A campanha proporcional em Goiás custou cerca de R$ 25 milhões em julho e agosto, três vezes mais que a majoritária, segundo dados declarados pelos candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os candidatos a deputado federal afirmaram ter aplicado na campanha R$ 11,4 milhões, enquanto os postulantes a vaga na Assembleia Legislativa declararam cerca de R$ 13,5 milhões.


Conforme divulgou O POPULAR na terça-feira, a campanha ao governo custou até agora R$ 3,7 milhões, enquanto a disputa ao Senado teve despesas de R$ 3,81 milhões. Ao total, portanto, R$ 32,5 milhões foram gastos nos dois primeiros meses do período eleitoral.
O valor é bem superior ao registrado no primeiro mês de campanha - R% 5,14 milhões -, mas ainda está bem abaixo da previsão declarada pelos candidatos antes do início da disputa. Apenas os governadoriáveis informaram limite de gastos de R$ 72,6 milhões.
A maior despesa registrada por candidato a deputado federal foi de Armando Vergílio (PMN), que gastou mais que o governadoriável Marconi Perillo (PSDB) - R$ 1,7 milhão contra R$ 1,63 milhão.
Ex-presidente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), vinculada ao Ministério da Fazenda, Armando declarou arrecadação de R$ 1,79 milhão, sendo R$ 600 mil de recursos próprios e R$ 884 mil de empresas, além de R$ 299 mil de "outros candidatos ou comitês".
O candidato investiu mais de R$ 1 milhão apenas em publicidade por materiais impressos. Do valor arrecadado, R$ 350 mil foram doados a outros candidatos.


Heuler Cruvinel (DEM), que também disputa vaga na Câmara dos Deputados e é o segundo colocado no ranking das maiores despesas, gastou mais que os governadoriáveis Vanderlan Cardoso (PR) e Iris Rezende (PMDB). Porém, embora tenha declarado gasto de R$ 1,5 milhão, ele informou ter arrecadado apenas R$ 733 mil. Como a prestação é parcial, a justiça exige que sejam declarados apenas valores aplicados e recebidos até o dia 31 de agosto.
O deputado federal Ronaldo Caiado (DEM), candidato à reeleição, também está no trio de gastos acima de R$ 1 milhão. Segundo a declaração, R$ 735 mil da receita de R$ 1,18 milhão são doações de empresas.

Na disputa por cadeira na Assembleia, o campeão de gastos no relatório parcial é Elecir Casagrande (PP), com R$ 824 mil. O pepista informou ter arrecadado apenas um quarto do que já gastou - R$ 212 mil. Do total, R$ 166 mil são resultado de doações de pessoas físicas.
O segundo colocado é o empresário Jânio Darrot (PSDB), com despesas de R$ 568 mil. A arrecadação declarada foi de mais de R$ 1 milhão, sendo quase a totalidade de recursos do próprio bolso.

A declaração entregue até o dia 6 de setembro foi a segunda e última parcial determinada pela legislação eleitoral. A próxima prestação de contas será final - exceto nos casos de segundo turno -, no dia 2 de novembro. A lei só exige que doadores e o destino dos gastos sejam detalhados na prestação final. Por enquanto, os candidatos só são obrigados a declarar as áreas em que foram aplicados os recursos e não os destinos.


Fonte:O Popular



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