Mirelle Irene
O candidato tucano ao governo, senador Marconi Perillo, decidiu que não vai polemizar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, na segunda-feira, durante comício da presidenciável Dilma Rousseff (PT) em Valparaíso, entorno do Distrito Federal, pediu votos para o concorrente Iris Rezende (PMDB) e criticou fortemente Marconi em discurso.
Horário eleitoral
O presidente também conclamou os eleitores goianos a observar a forma de Marconi fazer campanha. “Quando ele (Marconi) estiver na TV, olhe nos olhos dele e depois assista ao nosso programa (o de Iris) e compare. Vão perceber a diferença”, afirmou Lula no discurso. A estratégia de Marconi, contudo, parece ser a de se manter à frente nas pesquisas e evitar provocações dos adversários.
Em entrevista ao HOJE, Marconi deu a entender que um dos motivos que reforçam tal estratégia é a pouca influência que ele acredita existir do governo federal na disputa estadual. “Quem pode julgar isto (seu caráter) é o povo, que não gosta muito de influência externa”, avaliou. “As pessoas podem até gostar do presidente, mas querem escolher o destino do Estado”, acredita.
O coordenador político da campanha de Marconi, o ex-deputado federal Antônio Faleiros (PSDB), confirma que o tucano vai escapar das armadilhas de entrar em confronto com o presidente, que detém alta popularidade, ou com o histórico adversário Iris Rezende, principalmente no atual momento positivo da campanha tucana. “Não vamos morder a isca”, avisa. “Desde o início do trabalho o PSDB decidiu falar de propostas e não achincalhar concorrentes”, assinalou. “Não vamos começar isto agora, apesar dos adversários estarem fazendo tudo para denegrir a imagem de Marconi.”
‘Recall’
Já em entrevista à Rádio Mil FM, de Goiânia, o candidato avaliou sua campanha até agora. “Esta está sendo a melhor campanha que já disputei”, disse, citando a receptividade a suas propostas como prova de que mantém um “recall” de seus dois governos junto ao eleitorado. Marconi disse que considera ter acertado ao optar por não realizar comícios durante a campanha, e sim o corpo-a- corpo com o eleitor, em caminhadas e carreatas.
O senador também afastou, mais uma vez, que o favoritismo nas pesquisas vá nortear a reta final de sua campanha, e afastou a expectativa de ganhar a eleição no primeiro turno. “Pesquisa é o retrato do momento. Tenho pedido a militância que se dedique 24 horas por dia até o dia da eleição”, afirmou.
Fonte: O Hoje
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