MIRELLE IRENE
Direto de Goiânia
O senador Demóstenes Torres criticou em Goiânia o presidente Lula, que esta semana defendeu o fim do DEM, o seu partido, na eleição de outubro. Para Demóstenes, o presidente teve um arroubo autoritário. "Ele ficou menos parecido com o Lula e mais com o (Hugo) Chavez e com Evo Morales. Ele incorporou o espírito do Fidel Castro", comparou o senador.
Para o senador, o DEM não age da mesma forma com o PT. "Apesar das divergências, nós achamos que o PT é um partido importante para o Brasil, assim como o nosso", disse.
Segundo Demóstenes, o clima eleitoral contaminou o presidente da República. "Ele virou um cabo eleitoral. Eu acho até que isto é natural, o problema são os excessos", assinalou. "Ele se sente inoculado por uma imunidade que ele não tem", ainda lembrou o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
O senador democrata observou que Lula vai ser julgado pela história, como qualquer governante. "Hoje o presidente pode falar o que quiser, mas será julgado a posteriori", acredita. "Aí, ao invés de um estadista, ele pode passar à história como alguém que simplesmente ocupou o cargo de presidente", alertou.
Demóstenes insinuou que Lula promove uma política de intolerância. "Ganhar ou perder uma eleição, faz parte da vida. Eu mesmo já perdi. Mas tem que haver tolerância", aconselha. "A gente tem que ter um espírito de finitude, que nós vamos acabar. Uma pessoa, inclusive politicamente, ela é sepultada. É o exemplo que deve permanecer", disse Demóstenes. "E o presidente, principalmente neste ultimo ano, em termos de exemplo, tem sido muito infeliz", criticou.
Fonte: Terra
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