Os Bastidores das Eleições em Cabeceiras(GO)

Pesquisar no Site

Serpes é recebida com otimismo

Marconi afirma estar “satisfeito” por permanecer na frente e que está preparado para 2º turno. Vanderlan destaca baixa rejeição



Os candidatos ao governo de Goiás Marconi Perillo (PSDB) e Vanderlan Cardoso (PR) fizeram avaliações otimistas do resultado da última rodada da pesquisa Serpes/O POPULAR, publicada ontem. Ambos, por meio de suas assessorias, preferiram analisar os números sob viés favorável.


O candidato do PMDB, Iris Rezende, que ontem fazia campanha no Centro do Estado, não foi encontrado pela reportagem. Marconi, que se mantém na liderança isolada na disputa, com 47,3% das intenções de voto - embora tenha oscilado negativamente 1,9 pontos porcentuais com relação ao levantamento anterior - disse que estava "satisfeito" por continuar na frente.


"Para mim, é uma satisfação tomar conhecimento de que a pesquisa Serpes/O POPULAR coloca meu nome, como das vezes anteriores, em primeiro lugar na preferência dos goianos. Recebo este resultado, portanto, com alegria e, sempre, com humildade", afirmou o tucano.


Marconi disse que está preparado para enfrentar um eventual segundo turno, já que não é mais tão certa a possibilidade de vencer logo no primeiro turno, mas pediu empenho dos aliados para liquidar a disputa o mais breve possível. "Estou preparado para esta disputa, em primeiro ou em segundo turno. Agora, se a militância quer vencer já no primeiro turno, é preciso ir à luta, sair às ruas, no mesmo trabalho árduo que venho fazendo", conclamou.


Contudo, as oscilações de Iris, que passou de 33,1% da preferência do eleitorado para 34,8%, e de Vanderlan, que subiu de 7,8% para 9,3%, estão dentro da margem de erro de 3,1 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Vanderlan disse ontem que, embora satisfeito com o resultado, acredita que seus índices estejam melhores que os divulgados pela pesquisa Sepres. "Temos outros números com uma pontuação bem melhor, mas comemoramos a pesquisa Serpes. Nossa candidatura foi a única que cresceu no levantamento estimulado e espontâneo. Também apresentamos a menor rejeição", afirmou o republicano.


Vanderlan subiu 1,3 ponto porcentual na pesquisa espontânea, ficando com 7,2% das intenções de voto. Marconi oscilou negativamente 3,1 pontos, obtendo 35,8% das votos espontâneos, enquanto Iris teve uma variação positiva de 0,9 ponto, passando de 26,3% para 27,2%.


A rejeição de Iris e Marconi cresceu entre a última rodada da pesquisa Serpes e a anterior, publicada no dia 28 de agosto. O peemedebista teve 19,1% de rejeição, enquanto o tucano obteve 18,3%. Os dois tinham, respectivamente, 16,8% e 14,1% de rejeição na rodada anterior. A rejeição de Vanderlan manteve-se estável. Era de 9,8% e ficou em 9,7% na última rodada.


Defesa adia pedido de liberdade no Amapá
Brasília- Divergências entre os membros da equipe de advogados que defende o governador do Amapá, Pedro Paulo Dias (PP), preso na última sexta-feira pela Polícia Federal, adiaram um pedido de habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal para que ele seja libertado.
Neste sábado os advogados se reuniram no STF com petição em mãos para pedir a liberação do governador. No entanto, eles deixaram o tribunal sem protocolar o pedido e com cópias do inquérito em que Dias é apontado como integrante de uma suposta quadrilha que desviava recursos estaduais e da União.




Cícero Bordela Junior, um dos advogados do governador, disse que parte da equipe preferiu analisar o documento antes de entrar com o habeas corpus. "Na minha opinião, já deveríamos ter protocolado o pedido, mas os colegas querem esperar e analisar o inquérito. Na segunda (hoje), vamos tomar uma decisão."
Como a prisão do governador do Amapá é provisória e tem prazo de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco, Dias poderá vir a ser liberado na próxima quarta-feira.
A decisão de prorrogar ou não a prisão será tomada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça João Otávio de Noronha, que preside o inquérito que investiga o governador.


Segundo os advogados de Dias, uma possibilidade será aguardar a decisão do ministro e entrar com habeas corpus apenas se ele ampliar o prazo de prisão.


PROPAGANDA
A campanha do candidato ao Senado Waldez Góes (PDT) continuou utilizando neste final de semana em suas inserções na televisão uma declaração de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Góes também foi preso na operação.



Na inserção de 30 segundos, o candidato do PDT destaca ações de sua passagem pelo governo do Estado, onde ficou até o final de março, e a cooperação com o governo federal. Ele aparece ao lado de Lula.(AG)




Oposição quer que MP apure novo caso
Brasília- A oposição decidiu acionar o Ministério Público para investigar o caso de tráfico de influência envolvendo Israel Guerra, filho da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra - braço direito da ex-ministra e candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Já o Planalto e o PT montaram uma "operação blindagem" em torno de Dilma, tentando separar a campanha da candidata do governo das acusações.
A oposição vai insistir que há tráfico de influência envolvendo Erenice e seu filho, e até com responsabilidade de Dilma, que esteve à frente da Casa Civil quando Israel Guerra fez assessoria para empresas interessadas em contratos com o governo.
Para Paulo Bornhausen, líder do DEM, o presidente Lula está devendo explicações e deveria, pelo menos, afastar a ministra Erenice Guerra até o final das investigações. "É a firma dentro do governo. Vamos entrar no Ministério Público pedindo para investigar suspeitas de tráfico de influência e de corrupção dentro do Palácio do Planalto, envolvendo ministros da Casa Civil, porque Dilma Rousseff ainda era ministra" disse ele.




"Providências devem ser adotadas para que a investigação judiciária ocorra com celeridade. Nosso dever é cobrar", reforçou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR). Apesar de seu filho Israel atuar como lobista de uma empresa e ter como sócia a mãe de um assessor da Casa Civil, os petistas dizem que Erenice não cometeu qualquer irregularidade ética ou administrativa. Os petistas estão afirmando que a denúncia é "vazia".(AG)
"Não darei combustível à pauta dos adversários", diz Dilma sobre lobby


São Paulo- A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, procurou ontem mais uma vez se desvencilhar das acusações de tráfico de influência que envolvem a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, sua sucessora na pasta. A ministra foi citada em reportagem da revista Veja como responsável, junto com seu filho, Israel Guerra, por um esquema de lobby para empresas interessadas em fazer negócios com o governo federal.


Dilma, que visitou a Associação dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, disse ontem que não discutiria a pauta do presidenciável tucano, José Serra. "Esses saltos mortais que pegam um episódio e tentam ligar à minha candidatura, e no meio não tem nada, não funcionam. Não vou dar combustível para esta pauta dos adversários", disse, exaltada, ao responder aos questionamentos dos jornalistas.
ESTRATÉGIA
A estratégia do PT e do Palácio do Planalto é atuar para desvincular Dilma de sua protegida Erenice e tentar colar o discurso de que não houve ilícito na conduta da atual ministra da Casa Civil. O tom foi acertado em troca de telefonemas entre a candidata, a cúpula do PT e integrantes do Planalto desde sábado.





Segundo interlocutores do governo, o ministro de Comunicação de Governo, Franklin Martins, foi acionado para a elaboração da nota divulgada no sábado por Erenice, que estava em São Paulo. A ministra, segundo esses interlocutores, estava muito aborrecida com as acusações.
O presidente passou o fim de semana em Brasília, sem compromissos, mas foi informado o tempo todo. A própria Erenice apresentou explicações a colegas de governo e disse que seu sigilo e dos familiares estavam à disposição. A estratégia foi mudando: primeiro, Dilma defendeu a amiga, e, ontem, disse que o assunto é do governo.


Dilma, que estava acompanhada ontem dos candidatos ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante (PT), e ao Senado, Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PC do B), defendeu a tese de que a questão envolvendo Erenice diz respeito exclusivamente ao governo, que deve investigar o caso, e não envolve sua candidatura.(Agências Estado e O Globo)
OAB exige rapidez em apuração de violação


Brasília- A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) cobrou ontem celeridade na apuração dos casos de quebra de sigilo fiscal e financeiro de contribuintes, por funcionários da Receita Federal, noticiados nos últimos dias.


Reunidos desde sábado em Brasília, os conselheiros da OAB aprovaram ontem, por aclamação, moção em que repudiam a atitude e classificam tais violações como "práticas inconstitucionais, ilegais e ilegítimas". Em nota, os conselheiros afirmam que os fatos não podem ser reduzidos apenas ao debate político-eleitoral deste ano.
"A gravidade dos fatos, admitidos ou não por autoridades públicas, e, em especial, a necessidade de preservar a integridade da Constituição da República, estão a exigir imediata e firme apuração e não podem ser reduzidas ao restrito debate político-eleitoral, sob pena de concretizarem inaceitáveis casos de impunidade, levando a sociedade a descrer nas instituições", afirma um trecho da nota.
INTIMIDADE
"A invasão da intimidade e da vida privada, mediante a violação das informações dos cidadãos brasileiros, seja por agentes ou entes públicos, seja por entidades privadas, constitui odiosa afronta aos princípios constitucionais básicos, sobretudo aos direitos e garantias fundamentais, comprometendo, assim, os pilares da segurança jurídica e da própria democracia", afirma a nota emitida pelo Conselho Federal da OAB, assinada pelo presidente da OAB nacional, Ophir Cavalcante.





Na reunião, os conselheiros decidiram iniciar campanha, em todo o Brasil, de defesa do direito à privacidade do cidadão.(Agência O Globo)


Fonte: O Popular

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Atenção:
Para que o seu comentário seja publicado, é obrigatório colocar o seu nome e local de ontem mora(Cidade/Estado/Pais). Postagens anônimas não serão publicadas. Agradecemos a sua participação